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domingo, 10 de junho de 2012













Comentário: Claudemir Gonçales












Banalizar o enfrentamento da homofobia é um bom indicio de que muitas fobias existem, por mais internalizadas que elas sejam, caso se depare com alguém que fez a 'opção' de ser negro, de ser baixinho, de ser branco etc... Você pode até questionar suas 'opções', mas com certeza terá uma dificuldade abismal em mudar suas opções de ignorâncias, de preconceitos e de intransigências desafiado a um olhar mais atento e de respeito ao semelhante , isso claro, quando seu nauseante e profundo umbigo o permitir!!! Pense...


Professores são omissos em casos de homofobia, diz ONG

A Câmara dos Deputados sediou nesta terça-feira o 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), organizado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Educação e Cultura. No evento, a coordenadora do Projeto Escola Sem Homofobia, Lena Franco, apresentou alguns depoimentos de estudantes que mostram o preconceito dentro das escolas. Alguns dos relatos apontam a omissão dos professores em casos de homofobia. "Os professores passam um pano grosso para esconder o assunto. Não brigam com o aluno, mas também não ficam do lado do estudante agredido, ficam em cima do muro", conta um dos alunos.
Lena apontou, ainda, que a homofobia está presente em todas as 44 escolas pesquisadas, entre 2010 e 2011, pela ONG Instituto Ecos - Comunicação e Sexualidade. "A percepção da homofobia é maior entre os alunos do que entre as autoridades e os educadores", ressalta a coordenadora.
De acordo com Lena, os depoimentos revelam ainda que as consequências da homofobia para a vítima podem ser depressão, violência e até suicídio.
Kit homofobia
Lena também lembrou o kit sobre homofobia que foi produzido para ser entregue às escolas de todo o País pelo Ministério da Educação, mas teve sua distribuição cancelada. "Esse material foi criado para municiar educadores, trabalhar a homofobia na escola e em seu entorno. Contribuir para alterar concepções e rotinas que alimentam o preconceito na escola", sustenta.
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) faz críticas ao governo federal por não ter levado adiante o Programa Escola Sem Homofobia, que previa, entre outros pontos, a distribuição do kit. "A politica foi suspensa devido à pressão de forças políticas aqui dentro do Congresso. Infelizmente, a presidente Dilma cedeu. A mídia também abraçou os argumentos fundamentalistas. Primeiro, criticaram a estética do material, depois questionaram a necessidade de algo específico sobre a homofobia. Ora, porque essa prática é mais comum nas escolas do que outras formas de discriminação, como mostram as pesquisas", argumenta Wyllys.
Desempenho escolar


O coordenador-adjunto do Projeto Diversidade Sexual na Escola da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ, Alexandre Bortolini, relata que as escolas onde há maior incidência de práticas homofóbicas tendem a ter piores resultados. Segundo ele, uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe-USP), em parceria com o Ministério da Educação, mostrou que há uma relação direta entre a homofobia no ambiente escolar e o resultado na Prova Brasil. "O estudo revelou altos índices de discriminação em todas as escolas, em todas as séries. Isso ia diminuindo à medida que evoluía as séries. Não estamos falando só de algo que tem a ver com relações interpessoais, mas que prejudica o desempenho de todos na escola", afirma.
Bortolini ressalta que não há uma receita pronta para trabalhar a sexualidade e a questão de gênero dentro da escola. Na opinião dele, esses assuntos precisam ser descobertos ao longo do tempo. Ele destaca também que muitos professores acabam reproduzindo no dia a dia escolar práticas preconceituosas.
Família
A representante do grupo Mães pela Igualdade, Maria Cláudia Cabral, falou de sua experiência de ser mãe de uma filha homossexual. Ela ressalta que há diferentes modelos de famílias, já reconhecidas pela sociedade, mas que isso não aparece no material escolar. "A Isabela filha desde pequena não gostava de bonecas, de vestidos. Mas, por alguma razão que não sei qual, para mim isso nunca foi um problema. Aquela era a minha filha, como ela é", conta.
Maria Cláudia sustentou que a questão de gênero deve ser trabalhada desde a infância, como defende a Unesco. Ela lembrou, no entanto, que o assunto é mais complexo do que se pode imaginar. "A sociedade cria limite do azul e do rosa, do carrinho e da boneca. E, assim, a cultura e a sociedade vão criando um modelo único, e tudo que for diferente está à margem", declara.
Agencia Brasil.




Felizmente ser religioso, ser agnóstico, ser ateu... não define caráter!!! Pena que ser da Bancada Evangélica define o mau caráter, digo isso não por preconceito, mas por constatação!!! Segue dois exemplos: Por não aprovar a PL 122 que criminaliza a homofobia, que esta em pauta desde o ano de 2006, e o Bando da Bancada disse que irá "enterrar esse projeto", pasmem pois os "donos da verdade e do certo" estão quase conseguindo. Fizeram de tudo, jogo sujo mesmo!!! Mandando pro ralo o kit anti-homofobia, Desde Janeiro no Brasil registra um assassinato a cada 20 hs por homofobia, mas vivemos em uma sociedade que usa dois pesos, duas medidas, essa bancada religiosa tem pesado muito contra a vida de inocentes, e não tem medida na ambição em querer mais e mais poder, no legislativo, no executivo, no judiciário e em diversas áreas na sociedade, resolveram também rebanhar jovens e sair pelas ruas em suas Marchas, o que lhe é de direito, claro!!! Mas empunhar bandeiras cartazes e faixas com incitação ao ódio contra os homossexuais, é deplorável e detestável esse tipo de atitude! Só pra refletir...